TPM. Em 5 anos, metodologia promoveu redução e prevenção de perdas dando ênfase às pessoas

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Atualmente, quase todas as unidades da Companhia contam com o novo modelo em alguma de suas linhas

Há cinco anos, a M. Dias Branco dava início à implementação da metodologia TPM (Total Performance da Manufatura) em uma linha de biscoitos recheados (LB05) na Fábrica Fortaleza (Eusébio/CE), escolhida como piloto. Composta por sete passos e quatro fases, a metodologia tem como objetivo a redução e prevenção de perdas por meio da otimização dos processos de produção, através do engajamento e capacitação das pessoas envolvidas nas operações industriais.

Ao todo, são nove pilares que compõem o TPM: Melhoria Específica (ME), Manutenção Planejada (MP), Educação e Treinamento (ET), Gestão Autônoma (GA), Manutenção da Qualidade (MQ), Controle Inicial (CI), Meio Ambiente (MA), Segurança-Saúde Ocupacional (SSO) e pilar 5S.

De 2014 a 2019, muita coisa aconteceu. Hoje, a LB05 caminha para chegar ao passo cinco da metodologia com aumento de capacidade média de 19,8%, redução de 59% de paradas de manutenção, redução de 44,17% do tempo médio de set-up, mais de 279 dias sem acidentes com afastamento, aumento de 19,6% de produtividade e indicador de Eficiência Operacional (EO) no último trimestre (Jul/Ago/Set) já atingindo o valor médio de 92%, apresentando uma evolução de 16,23% quando comparado ao início do programa.

A metodologia se faz presente em praticamente todas as unidades da M. Dias Branco, somando 89 linhas de produção. Vale destacar que o TPM já era utilizado na unidade Jaboatão dos Guararapes/PE antes da incorporação. De acordo com Yunare Targino, gerente Corporativo de Processos Industriais, que lidera a equipe de Gestão Operacional da Performance (GOP), o TPM visa tornar os processos produtivos referência em Gestão de Classe Mundial (GCM), em parceria com o Sistema de Gestão Industrial (SGI) e todas as áreas que se somam ao ecossistema industrial na M. Dias Branco. “O TPM é uma metodologia de melhoria contínua focada nas pessoas. Buscamos erradicar as perdas nos postos de trabalho, as paradas, o consumo de materiais, os acidentes, os defeitos de qualidade e os materiais de embalagem”, afirma Yunare. As perdas a serem reduzidas compõem os seis fatores causadores de problemas, também chamados de 6Ms: Método, Máquina, Material, Mão de Obra, Medida e Meio ambiente.

Yunare ressalta que o sucesso do TPM só é possível por causa do envolvimento dos colaboradores. “As pessoas são os protagonistas de uma melhor performance nos seus postos de trabalho. Temos conquistado resultados, colaboradores têm se capacitado e sido promovidos internamente, além daqueles que voltaram a estudar motivados em adquirir mais conhecimentos. Nosso time compreende que conquistar o alto desempenho possibilitará o crescimento profissional e da organização”, finaliza.

O colaborador
“Comecei minha trajetória na linha LB05 como Operador de Máquina de Embalagem. Participei do primeiro time que iniciou o TPM na unidade. Tivemos inúmeras oportunidades de aprendizado e acabei sendo promovido. Hoje, sou Supervisor de Produção. Com os treinamentos técnicos, como mecânica básica e elétrica, os colaboradores se capacitaram a inspecionar os equipamentos. É gratificante ver a evolução das pessoas e dos processos por meio da metodologia. Sempre acreditamos que podemos fazer cada vez mais.” Marcon Cleiton, supervisor de Produção, Fábrica Fortaleza.

“Estou na empresa há 24 anos, na linha de biscoitos recheados LB05 e, com a chegada do TPM, deparei-me com alguns desafios que contribuíram para o meu crescimento profissional ao longo desses cinco anos. Também pude perceber a importância desse projeto para a empresa e, principalmente, para o meu desenvolvimento. Depois da implementação, mudei meus pensamentos, a maneira como trabalho para manter a qualidade dos produtos e a condição básica dos equipamentos.” Josecília Reis, auxiliar de Produção, Fábrica Fortaleza.

“Falar de implantação de TPM na empresa me remete a duas palavras: aprendizado e transformação. Não estou me referindo somente aos equipamentos e estruturas físicas, mas, principalmente, às pessoas. Pude testemunhar um grande processo de crescimento dos colaboradores que, ao iniciarem esse processo na linha piloto LB05 de recheados da Fábrica Fortaleza, tremiam de medo ao passar por uma auditoria. Hoje, vários deles foram promovidos. Sinto muita alegria e prazer de fazer parte dessa história.” Morgana Carvalho, gerente de Produção de Biscoitos, Fábrica Fortaleza.